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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Horizonte

Olho o horizonte.
Hoje, olho o horizonte com outros olhos.
Hoje meu olhar é sincero e verdadeiro comigo mesmo, nos entendemos com simplicidade. Muitas cores se dispõe no infinito céu de entardecer. Num lindo degrade, o vermelho sangue vai sendo beijado pelo verde claro para então chegar num azul breu, que procura com carinho a escuridão. As nuvens brincam soltas no céu, e podemos até palpitar quais são suas formas, ou para onde pretendem ir. Uma grande nuvem me chama a atenção: é uma enorme forma de seta, apondo para muito longe. Será que ela aponta o meu caminho? Será que conduz o seu? Uma estrela planeta distante brilha sua luz própria, por brilhar, tem de ser. O mundo é este que meu olhar transfigura. Meu coração se enche de emoção, e cada vez mais eu tenho a sensação de pertencer a este lugar. Cada vez mais carrego a vontade de desafiar esse mundo, e dessa forma encontrar a forma das minhas próprias pegadas.
Olho o horizonte e penso muitas coisas, mas sei que isso é só o meu começo.

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