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segunda-feira, 3 de junho de 2013

O signo da tempestade

Sou do signo da tempestade
Nasci em meio a tormenta
Escorro por entre tuas frestas
Sou chuva que ninguém enfrenta

Se teu lago natural evapora
Me formo nuvem sobre teus campos
E chovo pra fecundar tua terra nua
Tua sede matas, na beira do meu manso regato

Sou do olho do tornado
E arrefeço teu campo seco com minha dança
Evaporo mansinho da tua xícara de chá
Descanso pelos teus traços
Pra depois em teu corpo me deliciar

Sou do signo da tempestade
E quando chego trago trovão
Desço em raio do meu céu até teu centro
E se quiser amor
Há mar, sou furacão

M.S.

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