De vento, em vida, me criei
Das coisas que sei, só sei das coisas que sinto
Se centro e falanges, eu labirinto
Pra um dia chegar em tempo
No mundo sem lei do meu eu menino
De céu e terra, eu me fiz rei
Me embrenhei nessas matas, pra dentro do olhar
E pé ante pé, som e silêncio
Aqueci a velha fé com lenha do meu novo destino
E foi de curva, de ponte, de pedra e de aço
Meu traço, tela, tinta e descompasso
De vento em vida, eu me curvei
Na chão batido, os primeiros passos
M.S.
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