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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Oceanos gêmeos

São duas quedas da mesma fonte
São duas pedras
Que rolam sob o tempo, se chocam e se moldam
De vento respiram e de vida se fazem tão vivas

Dois rios perenes sob o mesmo céu
São olhos que se olham a todo instante
Passos que se encontram perto e distante
Poemas pra lembrar que somos tanto em tão pouco

São contos da floresta, leões ali da selva do jardim
São faces da pureza, te cuido e você cuida de mim
São olhos que se olham a todo instante
Passos que se encontram perto e distante
Poemas pra lembrar que somos tanto em tão pouco

Almas de mar, oceanos gêmeos
Penso que há conchas nos mares de ti, que já me pertenceram
E algumas estrelas cá do meu mar foram moldadas por você
Sabemos o que são formas, fendas, lendas, peixes
E se trocarmos de olhar
No mar ao entardecer
Saberão nossos olhos de quem são?


M.S., para meus queridos priminhos gêmeos, Lucas e Thiago. Que dominem os próprios oceanos.

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